quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aranhas fluorescentes e que mudam de cor?


Isso mesmo! Desde 1954 sabe-se da existência de diversas espécies de aranhas fluorescentes, que emitem luz de modo parecido com os vagalumes. A diferença está no fato de que os vagalumes utilizam-se da energia química do seu próprio corpo para brilhar, enquanto que essas aranhas obtêm energia a partir da absorção de radiação ultravioleta do sol. O aracnídeo reemite a radiação na forma de uma luz azul muito fraca (normalmente invisível aos olhos humanos). Essa fluorescência serve como um mecanismo para enganar as presas desse artrópode, que são os insetos que visitam flores, como moscas que comem néctar, borboletas e vespas, por exemplo. Os olhos desses fascinantes aracnídeos são os mais evoluídos nessa classe de animais, captando três tipos de coloração básica: ultravioleta, azul e amarelo. Assim, as presas, fascinadas pela luz emitida por essas aranhas, se aproximam sem perceber o perigo que correm. A mais evoluída é a espécie Epicadus heterogaster, que é mais conhecida como aranha-caranguejo ou aranha-flor e ocupa diversas regiões da América do Sul.

Ela é chamada dessa maneira por apresentar forma, cor e jeito de flor, de modo que seu corpo se move e imita o balanço provocado pelo vento. Quando ela foi descrita pela primeira vez, em 1931, pensou-se que havia três espécies diferentes: uma branca, uma amarela e uma lilás. Entretanto, em 1991, descobriu-se que se tratava da mesma espécie, que mudava de cor de acordo com a flor onde estava caçando. Mas ela não faz isso apenas para enganar suas vítimas, mas sim para ser confundida com as flores e despistar seus predadores, os pássaros.

Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1995/conteudo_114493.shtml

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